Santa Maria no mapa da energia renovável: município pode ganhar estrutura para produção de biometano

Santa Maria no mapa da energia renovável: município pode ganhar estrutura para produção de biometano

Foto: CRVR (Divulgação)

Unidade atual em Santa Maria.

O Rio Grande do Sul deu um passo importante na transição para o consumo de energia renovável. Na última segunda-feira (15), foi inaugurada em Minas do Leão, a cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre, a Biometano Sul, uma das maiores plantas do país que transforma resíduos orgânicos em gás natural renovável. Santa Maria deve fazer parte dessa expansão. Atualmente, o municipio tem uma estação geradora de energia biomassa, um dos compostos que integram o produto final, mas a expectativa é que a partir de 2027 uma nova estrutura seja implementada e, com isso, evolua seus processos para produzir efetivamente o biogás. 


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Santa Maria na rota do biometano

De acordo com o presidente da ​Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), Leomyr Girondi, a nova fase da energia renovável no município viria em 2028, com a operação dessa planta. 

– Hoje, em Santa Maria, são megawatt (MW) de potência, o equivalente a atender uma cidade de 15 mil habitantes. Comercializamos essa energia. Temos um projeto de uma planta de geração de biometano também em Santa Maria. Essa planta atenderia o Parque Industrial da Região Centro do Estado.


Energia limpa e inovação 

O biometano gerado tem pureza e poder calorífico semelhantes ao gás natural tradicional, atendendo às normas da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A planta em Minas do Leão terá capacidade equivalente a 12,5 mil botijões de gás de cozinha por dia, reutilizando lixo orgânico que é descartado por 85 municípios do estado. Ela foi construída em uma área da CRVR. E, nesse primeiro momento, será destinado para a indústria. 

Imagem Minas do Leão. Foto: CRVR (Divulgação)


— É o primeiro movimento na valorização do biogás como gás de uso comercial, tanto veicular quanto industrial, e até mesmo residencial. Um exemplo é a troca da frota de veículos por gás, utilizando o tipo que produzimos. Esse é o um projeto pioneiro aqui na Região Sul do Brasil. A primeira planta do Paraná para baixo. Certamente vai contribuir para as metas de redução de emissão de muitas indústrias que tão preocupadas — explicou Girondi. 


Leia mais:

Capacidade da nova planta 

  • Destino – Gás veicular, gás industrial, gás que possa ser usado e consumido também em residências. Mas o foco é na indústria 
  • Matéria-prima – 5 mil toneladas de resíduos da Região Metropolitana de Porto Alegre 
  • Produção – 66 mil metros³/dia (equivalente a engarrafar 12,5 mil botijões de 13kg)
  • Investimento – Mais de R$ 150 milhões 
  • Gás pode ser usado em qualquer atividade 
  • Tecnologia canadense 


Veja na íntegra 


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